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Maduro é reeleito presidente da Venezuela, declara Conselho Nacional Eleitoral do país

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, foi declarado vencedor das eleições presidenciais do país após uma votação histórica no domingo. O resultado foi anunciado pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) na madrugada desta segunda-feira, com 80% das urnas apuradas e 59% de comparecimento. Segundo o órgão eleitoral, Maduro foi reeleito para um terceiro mandato de seis anos com cerca de 51,2%

Em sua primeira declaração após os resultados, o chavista agradeceu aos eleitores e afirmou ser um “homem de paz e de diálogo”. O presidente exaltou a relação do seu governo com a de seu padrinho político e antecessor, Hugo Chávez (1954-2013) e pediu respeito ao CNE e à Constituição venezuelana. No poder desde 2013, Maduro agora tem a perspectiva de permanecer na Presidência por 18 anos, até 2031. Ao final do novo mandato, penas o ditador Juan Vicente Gómez terá governado por mais tempo que ele, com 27 anos no total (1908-1935).

— Nunca jamais pensei em ocupar um cargo público de relevância, sempre me movi com muita força no espirito para lutar pela Venezuela — disse Maduro. — Neste novo mandato que vocês me deram, lhe juro que darei minha vida toda para promover toda a mudança necessária pra esta pátria ser o destino da prosperidade.

Maduro apresentou a eleição como uma encruzilhada entre “paz ou guerra” e alertou que uma vitória da oposição poderia levar a um “banho de sangue”, o que rendeu críticas dos presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e do Chile, Gabriel Boric, entre outros. Após o anúncio da vitória nas eleições, o venezuelano disse ter recebido ligações de chefes de Estado da chamada aliança bolivariana, com países como Nicarágua, Bolívia e Cuba. O resultado, no entanto, levantou questionamentos por parte da comunidade internacional.

A oposição venezuelana denunciou fraude na votação e se declarou vitoriosa, com 70% dos votos, contra 30% para Maduro. Edmundo González acusou o CNE de “violar todas as normas” e destacou que seu grupo político lutará para que “a vontade do povo da Venezuela seja respeitada”. A líder da oposição, María Corina Machado — que chegou a vencer as primárias mas foi impedida de disputar o pleito —, anunciou que nos próximos dias sua coalizão agirá para “defender a verdade”.

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