Jair Bolsonaro disse neste domingo (25) que busca “a pacificação, passar uma borracha no passado”. Em seu discurso, evitou confrontar o Supremo Tribunal Federal (STF) como fazia anteriormente e defendeu que os presos pelas manifestações golpistas do 8 de Janeiro tenham suas penas anistiadas. “O que eu busco é a pacificação, é passar uma borracha no passado. É buscar maneira de nós vivermos em paz. É não continuarmos sobressaltados. É por parte do Parlamento brasileiro (…) uma anistia para aqueles pobres coitados que estão presos em Brasília. Nós não queremos mais que seus filhos sejam órfãos de pais vivos. A conciliação. Nós já anistiamos no passado quem fez barbaridades no Brasil.
“Por que continuam me acusando de um golpe? Agora é golpe porque tem uma minuta de um decreto de Estado de defesa. Golpe usando a Constituição? Tenham santa paciência”.
“Por parte do Parlamento brasileiro, [deputados] Nikolas [Ferreira], Zucco, [Marco] Feliciano, meus colegas aqui do lado, é uma anistia para aqueles pobres coitados que estão presos em Brasília. Nós não queremos mais que seus filhos sejam órfãos de pais vivos”, declarou o ex-presidente. ”Nós já anistiamos, no passado, quem fez barbaridade no Brasil”, emendou.
PF investiga suposta tentativa de golpe
O ato foi convocado em defesa de Jair Bolsonaro, alvo de investigação pela Polícia Federal pelo suposto planejamento de um golpe de Estado, com a participação das Forças Armadas.
”Quem porventura depredou patrimônio, que nós não concordamos com isso, que paguem. Mas essas penas fogem ao mínimo da razoabilidade. Nós não podemos entender o que levou poucas pessoas a apenaram tão drasticamente esses pobres coitados que estavam lá no 8 de janeiro de 2023”, disse ainda Bolsonaro.