Padre Egídio e duas ex-diretoras do Hospital Padre Zé têm mandados de prisão expedidos pela Justiça em operação que investiga desvio de R$ 140 milhões

Padre Egídio e duas ex-diretoras do Hospital Padre Zé têm mandados de prisão expedidos pela Justiça em operação que investiga desvio de R$ 140 milhões

O padre Egídio e outras duas ex-funcionárias do Hospital Padre Zé, em João Pessoa (PB), são alvo de uma nova operação da Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público da Paraíba (MPPB). Os três são investigados por desvio de recursos públicos e corrupção.

Segundo o Gaeco, o Padre Egídio ficará sob custódia à disposição da Justiça. De acordo com a investigação, o religioso participou de um esquema de desvios de recursos públicos estimados em cerca de R$ 140 milhões.

As fraudes foram operacionalizadas através do Instituto São José, responsável pelo Hospital Padre Zé, e da Ação Social Arquidiocesana, e ocorreram entre 2013 e setembro deste ano, quando veio à tona o escândalo.

A ação que acontece nesta sexta-feira (17/11) é um desdobramento da operação Indignus.

Em nota, o Gaeco afirmou que foram expedidos três mandados de prisão preventiva. Os alvos seriam o padre Egídio de Carvalho Neto, ex-diretor da unidade, Amanda Duarte, e a ex-diretora administrativa, Jannyne Dantas. O comunicado ainda diz que “os indivíduos detidos estarão sob custódia, aguardando as deliberações da Justiça”.

A determinação é do desembargador Ricardo Vital, do Tribunal de Justiça da Paraíba. O pedido inicialmente havia sido negado pelo juiz da 4ª Vara Criminal de João Pessoa, mas o Gaeco recorreu da decisão.

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