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Megaoperação contra tráfico de drogas cumpre 70 mandados na Paraíba; mulheres presas na ação emprestavam contas para movimentação financeira de facção

Uma operação da Polícia Civil e do Ministério Público da Paraíba cumpre 25 mandados de prisão, na manhã desta quarta-feira (23). A operação acontece nas cidades de João Pessoa, Santa Rita, Conde, Campina Grande e Remígio.

De acordo com a Polícia Civil, a operação, que recebeu o nome de ”Hope’, tem como alvo um grupo criminoso com atuação no estado da Paraíba, com forte atividade no tráfico de drogas, comércio de armas de fogo e munições, além dos crimes de homicídios e lavagem de capitais. Estão sendo cumpridos 70 (setenta) mandados judiciais, destes 25 de prisão preventiva, além de mandados em três unidades prisionais do Estado.

Algumas das mulheres presas na operação, emprestavam contas para facção criminosa. Dados bancários eram utilizados para lavagem de dinheiro que chegavam a uma movimentação de milhões por mês.

O delegado Vitor Melo informou, em entrevista a TV Arapuan, que o alvo da operação era prender o pessoal de apoio a um traficante preso em janeiro de 2025 em Campina Grande. Segundo ele, as mulheres presas emprestavam as contas para o chefe da facção fazer a movimentação financeira.

“Nós temos mulheres presas hoje, tanto a traficante que vende a droga, como também aquela que emprestou a conta de banco para o traficante fazer a movimentação financeira. As pessoas pensam que só emprestar a conta de banco não dá em nada. Se você empresta a conta e a conta é usada para o tráfico de drogas e foi identificado isso, você também vai ser preso”, disse.

No total, são 200 agentes envolvidos na operação, cujas investigações tiveram início em 2024. Em janeiro de 2025, as investigações chegaram a uma das lideranças do grupo criminoso, na zona rural de Campina Grande. A partir desta prisão, segundo a Polícia Civil, foi possível identificar toda a rede logística e operacional do grupo.

A investigação é conjunta entre a Policia Civil da Paraíba, por meio da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco), Delegacia Especializada de Combate à Circulação e Comercialização Ilegal de Arma de Fogo, Munições e Explosivos (Desarme) Unidade de Inteligência (Unintelpol), e do Ministério Público da Paraíba, através do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco).

A operação tem o apoio da Secretaria da Administração Penitenciária e da DIOP – Diretoria da Unidade de Operações da Policia Civil.

Com Click PB

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