A Polícia Federal concluiu o inquérito que apura a existência de uma organização criminosa voltada ao monitoramento ilegal de autoridades públicas e à produção de notícias falsas, utilizando-se de sistemas da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), no caso que ficou conhecido como “Abin Paralela”.
O relatório final pede o indiciamento do ex-presidente, Jair Bolsoaro (PL), do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos), filho dele, do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), que chefiou o órgão na administração anterior e até de integrantes da agência no governo Lula (PT), por obstrução de Justiça.
No total, mais de 30 pessoas foram indiciadas, incluindo Integrantes da presente cúpula da Abin, como o atual diretor-geral da agência, Luiz Fernando Corrêa, por suspeita de tentar obstruir as investigações. De acordo com a PF, os diretores teriam, por exemplo, escondido computadores que, depois, foram localizados e apreendidos.
O relatório final foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) e o procedimento segue em tramitação sob sigilo.