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“O golpe seria fácil de começar. O problema seria o after day” , declara Bolsonaro ao STF

O ex-presidente Jair Bolsonaro disse em depoimento ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira que tratou auxiliares a possibilidade de decretar Estado de Sítio após a vitória eleitoral do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2022.

Ele admitiu ter discutido com os então comandantes das Forças Armadas alternativas para questionar o resultado eleitoral. Segundo o ex-presidente, porém, as medidas foram descartadas e não havia “clima”, “oportunidade” e “base minimamente sólida para qualquer coisa”, em uma alusão à uma tentativa de golpe no país. Ao testemunhar no caso, os ex-chefes do Exército e da Aeronáutica descreveram esses debates de teor golpista, o que Bolsonaro negou.

O golpe seria fácil de começar. O problema seria o after day”, afirmou. Segundo Bolsonaro, as conversas com as Forças Armadas não representaram qualquer articulação formal.

“As conversas eram bastante informais, não era nada proposto, ‘vamos decidir isso aqui’. Era conversa informal para ver se existia alguma hipótese de um dispositivo constitucional para a gente atingir o objetivo que não foi atingido no TSE. Isso foi descartado na segunda reunião”, disse.

O ex-presidente refutou a existência de uma minuta de golpe e afirmou que qualquer documento discutido estaria dentro dos parâmetros constitucionais.

“Quando se fala de minuta, dá a se entender que é uma minuta do mal. Eu refuto qualquer possibilidade de falar de minuta de golpe, ou uma minuta que não esteja enquadrada dentro da Constituição brasileira”, declarou.

Ao ser questionado sobre eventual mobilização para instaurar estado de sítio, Bolsonaro negou a iniciativa e afirmou que o então comandante da Marinha, almirante Almir Garnier, nunca ofereceu tropas.

“Em hipótese alguma. Se nós fôssemos prosseguir com um estado de sítio, as medidas seriam outras”, afirmou.

Bolsonaro também afirmou que não havia condições para levar adiante qualquer plano fora da legalidade. “Não tinha clima, não tinha base minimamente sólida para fazer coisa”, disse.

Durante o depoimento, Bolsonaro também negou que tivesse discutido ações golpistas. “Da minha parte, nunca se falou em golpe. Golpe é uma coisa abominável”, afirmou. Ao responder sobre o conteúdo das reuniões, ele disse que não se recorda com precisão dos temas e datas.

Ao ser questionado sobre eventual mobilização para instaurar estado de sítio, Bolsonaro negou a iniciativa e afirmou que o então comandante da Marinha, almirante Almir Garnier, nunca ofereceu tropas.

“Em hipótese alguma. Se nós fôssemos prosseguir com um estado de sítio, as medidas seriam outras”, afirmou.

Bolsonaro também afirmou que não havia condições para levar adiante qualquer plano fora da legalidade. “Não tinha clima, não tinha base minimamente sólida para fazer coisa”, disse.

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