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Homenageado ao som do forró, familiares e amigos se despedem do cantor e compositor Antônio Barros

O cantor e compositor Antônio Barros foi sepultado, no final da tarde do domingo (6), no Cemitério Parque das Acácias, no bairro de José Américo, em João Pessoa. Durante despedida, amigos e familiares cantaram músicas de forró em homenagem ao artista que morreu na manhã de ontem.

Uma vasta obra, de valor inestimável para o Nordeste. O autêntico defensor do forró raiz. Falecido neste final de semana em João Pessoa aos 95 anos. O cantor e compositor Antônio Barros, gravou ao lado de Cecéu, mais de 700 músicas.

50 anos de carreira

A dupla Antônio Barros e Cecéu têm mais de 50 anos de parceria musical, nesta metade de século, muitos artistas regravaram suas composições, dentre eles Trio Nordestino e a cantora Marinês que contam com mais de 100 regravações cada. Antônio Barros morreu ontem, domingo (06/04), aos 95 anos.

Primeira composição

A primeira composição foi “Procurando tu”. Por gostar e achar engraçada uma expressão sertaneja, Antônio escreveu, sem ter a intenção de fazer tanto sucesso, uma letra que marcou gerações e é repassada aos ouvidos de hoje por qualquer trio de forró.

Centenas de músicas

Antônio Barros escreveu centenas de músicas que atravessaram gerações e durante décadas foram interpretadas por artistas como Ney Matogrosso e Marinês.

A parceria com Cecéu

Junto com Cecéu, companheira de vida e de arte, Antônio Barros compôs canções como “Procurando Tu”, sucesso com o Trio Nordestino, que aliás, aparece entre os artistas que mais gravaram o compositor paraibano.

Homem com H

“Homem com H” se tornou hino na voz de Ney Matogrosso. Composta por Antônio Barros, a canção virou símbolo da carreira de Ney, um dos artistas mais consagrados da Música Popular Brasileira (MPB).

“Por debaixo dos panos”, uma das músicas e mais irreverentes obras da dupla, também foi interpretada por Ney Matogrosso.

Elba gravou

Elba Ramalho também cantou Antônio Barros, e fez sucesso com a música “Bate Coração”, uma das mais conhecidas na voz da também paraibana.
“É proibido cochilar”, sucesso com Os Três do Nordeste, se tornou um dos símbolos dos festejos juninos do Nordeste e uma das mais tocadas em toda a região.

Enterrado

O cantor e compositor Antônio Barros foi enterrado no final da tarde deste domingo (6) no Cemitério Parque das Acácias, em João Pessoa. A despedida do artista paraibano, que morreu aos 95 anos, foi repleta de homenagens de amigos e familiares.

A morte

Antônio Barros morreu na manhã deste domingo (6), no Hospital Nossa Senhora das Neves, onde estava internado desde o dia 26 de janeiro. O cantor e compositor sofria de Parkinson e estava internado por complicações da doença.

Homenagem

Durante o velório, familiares, amigos e admiradores da obra do cantor e compositor compareceram para fazer homenagens, cantando composições dele, como ‘É Proibido Cochilar’ e ‘Bate Coração’.

Artistas amigos

Artistas como Alcymar Monteiro e Jorge Altinho estiveram no velório de Antônio Barros.

Vida e obra

Nascido em 1930 em Queimadas, Antônio Barros começou a compor na década de 1950. Após se mudar para Campina Grande, 20 anos depois, ele conheceu Mary Maciel Ribeiro, a Cecéu.

A dupla

Ao lado de Cecéu, companheira dele na vida e na música, a dupla compôs vários sucessos que ganharam o mundo nas vozes de Elba Ramalho, Fagner, Luiz Gonzaga, Gilbero Gil, Ney Matogrosso, entre outros artistas. Foram mais de 700 músicas, entre as principais estão ‘Homem com H’, ‘Bate Coração’ e ‘Procurando Tu’.

Patrimônio cultural imaterial da Paraíba
Uma lei publicada em 2021 reconheceu a obra dos casal como patrimônio cultural imaterial do Estado da Paraíba. A lei é de autoria da então deputada estadual Estela Bezerra, que justifica o reconhecimento pelo casal representar não só a musicalidade, mas também a cultura do estado. (O Poder)

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