Após protagonizar a cadeirada em Pablo Marçal (PRTB) e ser expulso do debate da TV Cultura, José Luiz Datena (PSDB) afirmou que não se arrependeu e que a agressão foi uma “satisfação” à sogra que, segundo ele, teria morrido em decorrência de um Acidente Vascular Cerebral (AVC) provocado pelas acusações de assédio usadas pelo ex-coach contra ele – e que foram arquivadas.
“Minha sogra morreu depois dessas acusações, durante esse período que todos nós, da nossa família, sofremos. Ninguém suporta isso. Achei que devia uma satisfação a ela por ter sido acusado por um canalha desses”, disse Datena.
Indagado se teria se arrependido de ter dado a cadeirada em Marçal, Datena foi enfático: “claro que não”.
Aos jornalistas, no entanto, o apresentador da Band disse que “infelizmente, eu perdi a cabeça”, mas justificou a agressão como uma “reação humana” às reiteradas provocações de Marçal.
“Tive que responder por uma coisa que eu não devia, não devo, e que eu não cometi, jamais cometi, uma barbaridade dessa contra a mulher, em momento nenhum e jamais cometeria. Eu dou minha palavra de honra. A partir do momento que eu me senti agredido ali, eu vi a figura da minha sogra, que, repito, morreu por causa disso, e infelizmente eu perdi a cabeça. Não devia ter perdido? Acredito que não. Poderia ter simplesmente saído do debate e ido embora pra casa, que era muito melhor. Mas, do mesmo jeito que eu choro como uma reação humana, essa foi uma reação humana que eu não pude conte”, afirmou.
A equipe de Pablo Marçal (PRTB) fez um boletim de ocorrência contra José Luiz Datena (PSDB) após o apresentador agredir o empresário com um cadeirada. O advogado do empresário, Tassio Renan, registrou o caso como lesão corporal e injúria no 78º Distrito Policial de São Paulo.
A expectativa é que Marçal passe por exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML) depois de receber alta do hospital, a campanha do PRTB deverá entrar com ação judicial eleitoral contra Datena.