A vereadora e candidata à reeleição na Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP), Raíssa Lacerda (PSB), usou seu perfil no Instagram na tarde desta quarta-feira (11), para prestar esclarecimentos a sociedade sobre os desdobramentos da Operação Território Livre.
A parlamentar foi alvo de busca e apreensão em mandado cumprido pela Polícia Federal. De acordo com as diligências, a PF apreendeu na casa dela dinheiro em espécie, aparelhos celulares e contracheques de funcionários da prefeitura de João Pessoa. A operação investiga, através de controle de território, que os suspeitos podem exercer influência no pleito eleitoral, praticando as condutas de constituição de organização criminosa, uso de violência para coagir o voto e outros que restarem comprovados.
Raíssa atribuiu as acusações como caluniosas e disse que está sendo vítima de perseguição. “Estão alegando que eu estou forçando os eleitores do São José a votar em mim. Primeiro, só tive nessa campanha no São José, acompanhada da majoritária, porque não estou tendo sequer acesso ao bairro, mesmo tendo um trabalho voluntário social há mais de 30 anos na comunidade”, disse.
A vereadora ainda pediu apoio da Justiça Eleitoral e a Polícia Federal para esclarecer os fatos o mais rápido possível. “Não estou entendendo o que está acontecendo, mas sei que estou sendo vítima de armação, perseguição e complô para me prejudicar, porque meu nome tem crescido bastante nas pesquisas em João Pessoa e eu não obrigo ninguém a votar em mim, porque voto é conquista. Então recorro a justiça eleitoral e Polícia Federal que vão até ao bairro São José e façam uma simples verificação nas casas do bairro, observem quais são os adesivos nas residências e veja qual o único vereador que possui apoio e transita no bairro”, finalizou.