O reitor da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Valdinei Gouveia, garantiu que o prédio da Academia do Comércio, onde um teto desabou essa semana, não está abandonado. Como verificado pelo ClickPB, o reitor garantiu que todos os esforços estão sendo feitos para recuperar o prédio, no entanto, alega falta de recursos para tal.
“Desde que assumiu o prédio, a Universidade Federal da Paraíba tem realizado esforços para reestruturá-lo, sem, entretanto, recursos orçamentários disponíveis no presente ano. Alternativamente, vem procurando discutir com a comunidade acadêmica sua ocupação com atividades de empreendedorismo e culturais. Neste caso, a proposta inicial é restaurar a edificação por blocos, ocupando-a de forma responsável e propositiva”, afirma o reitor em nota.
Valdinei garantiu que o prédio não está abandonado. “Importante frisar que o prédio não está abandonado. Após decisão judicial do Superior Tribunal de Justiça, em maio do corrente, que definiu a propriedade como legítima da Universidade Federal da Paraíba, houve apelação da entidade privada, que foi devidamente considerada. Contudo, dada a impossibilidade de qualquer acordo respeitando a legislação vigente, a Universidade solicitou a desocupação do prédio, que foi entregue com sua estrutura quase totalmente comprometida”, acrescenta.
O reitor informa, na nota, que até o fim do dia da última quinta-feira (07), data em que o teto desabou, não havia sido notificado pela Defesa Civil. “A UFPB informa que não recebeu, ainda, qualquer notificação da Defesa Civil de João Pessoa com recomendação decorrente do desabamento, nesta quinta-feira (07), de parte do teto do prédio da antiga Academia de Comércio Epitácio Pessoa, de propriedade da Universidade, no centro da capital”.
O prédio estava vazio na hora em que o incidente foi registrado. “Não houve feridos, pois, por prevenção, a citada construção se encontra desocupada. Esta situação, não obstante, era bem diferente quando esse prédio estava ocupado por entidade privada, que usava a parte térrea como escola que abrigava estudantes, professores e funcionários, estando o primeiro andar interditado”.
Fonte: clickpb