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Avaliação do governo Lula oscila para baixo puxada por evangélicos após fala sobre Israel, diz Genial/Quaest

A avaliação do trabalho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de seu governo de uma forma geral apresentou oscilações para baixo em fevereiro, mostrou pesquisa Genial/Quaest nesta quarta-feira, apontando a fatia evangélica da população como responsável pelo movimento, motivada pelas declarações do petista em que comparou a morte de palestinos na Faixa de Gaza ao genocídio perpetrado por Adolf Hitler contra os judeus.

De acordo com o levantamento, a aprovação do trabalho desempenhado por Lula oscilou de 54% em dezembro para 51% em fevereiro, dentro da margem de erro de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Já a desaprovação do trabalho do presidente também variou dentro da margem, mas de 43% em dezembro para 46% em fevereiro.

A primeira rodada de pesquisas de 2024 do instituto constatou que é entre os evangélicos — grupo tradicionalmente identificado com Israel — que Lula teve a pior avaliação. Nesse estrato, a desaprovação do trabalho do petista passou de 56% em dezembro para 62% agora. A aprovação, por sua vez, saiu de 41% na rodada anterior para 35% em fevereiro.

Entre católicos, por exemplo, a oscilação ocorreu dentro da margem de erro — os 61% de aprovação em dezembro foram para 58% em 2024, enquanto os 37% de desaprovação agora são 39%.

Quando é analisado o governo, a avaliação geral positiva variou marginalmente para 35% em fevereiro, ante 36% no ano passado. A desaprovação subiu de 29% em dezembro para 34% nesta rodada. Os que avaliam o governo como “regular” oscilaram para 28%, ante 32% em dezembro.